Suspeito de matar a mulher no Ceará pesquisou sobre sedativos e ‘o que fazer em caso de desaparecimento’

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Investigações apontaram que ele a sedou na própria residência e depois a levou para o terreno baldio. Polícia achou no celular do marido pesquisas sobre o mesmo sedativo achado no cadáver da vítima.

Foto:Arquivio pessoal

Rafael Machado Ramos de Vasconcelos, 49 anos, preso por suspeita de matar a própria esposa na cidade de Varjota, no Ceará, pesquisou sobre sedativos para usar contra a vítima, a professora Flávia Maria Lopes de Sena Vasconcelos, 49.

A vítima foi encontrada sem vida, em um terreno baldio no dia 25 de outubro. A motivação do assassinado ainda é investigado pela Polícia Civil.

Segundo o titular da Delegacia Municipal de Varjota, Afonso Timbó, o inquérito foi concluído, e feminicídio solucionado. Afonso Timbó afirmou que, durante o depoimento, tudo dito pelo marido da vítima foi confrontado pelas câmeras de segurança e outras provas descobertas pelas investigações, que desmentiram as afirmações do marido.

No celular de Rafael Machado, por exemplo, de acordo com Afonso Timbó, havia pesquisas sobre um sedativo que durante a perícia foi achado no cadáver da vítima. Outro assunto observado no celular do marido era o “que fazer quando uma pessoa fica desaparecida”, além de pesquisas sobre preços de passagens para o Rio de Janeiro, “destino para uma possível fuga”.

Sedada e morta em casa

 

O desaparecimento de Flávia foi comunicado à polícia, na época, pelo próprio marido, que também divulgou o caso nas redes sociais. Segundo Rafael, a mulher havia saído de casa por volta das 19h do dia 24 de outubro para fazer a atividade física e não retornou. Esse depoimento do marido intrigou os investigadores.

A polícia descobriu que existem imagens do seu carro saindo em direção à localidade onde o corpo da professora foi achado. As investigações levaram a crer que Rafael sedou a esposa em casa pela tarde e levou o corpo dela para o terreno no início da noite. Uma prova disso é que ele retorna sozinho com o veículo uma hora depois do crime e mandar lavá-lo.

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