Grupo de mais de 8 mil criminosos também esteve por trás de onda de mortes em presídios no ano passado.
Foto: REUTERS/Karen Toro
Uma facção criminosa equatoriana disse ser responsável pelo ataque que assassinou o candidato à presidência Fernando Villavicencio.
Em um vídeo divulgado na rede social “X”, antigo Twitter, um grupo de homens encapuzados e armados ameaça outro presidenciável.
Reconhecidos como “Los Lobos”, eles são parte de uma facção criminosa considerada a segunda maior do país.
Segundo a rede estatal britânica BBC, cerca de 8 mil pessoas fazem parte do grupo, que é dissidente da facção “Los Cocheros” (braço do Cartel de Sinaloa no Equador).
Envolvidos com tráfico internacional de cocaína, o grupo Los Lobos também esteve envolvido em mortes brutais dentro de presídios no Equador recentemente.
Estado de exceção e eleição
Os tiros disparados contra Villavicencio levaram o presidente do Equador, Guillermo Lasso, a decretar estado de exceção. Em pronunciamento nesta madrugada, Lasso garantiu que as eleições presidenciais estão mantidas para o dia 20 de agosto.
O candidato à presidência foi assassinado ao deixar um comício em Quito. Nove pessoas ficaram feridas no atentado, e seis foram presas. Um dos suspeitos foi morto em uma troca de tiros com a polícia.